natureza urbana

NATUREZA URBANA se conformou primeiramente como uma ação de extensão do Grupo de Pesquisa Indisciplinar no ano de 2014, quando sintetizava todo o processo realizado pelo Grupo junto ao Fica Ficus – um movimento que reuniu pessoas dos mais variados segmentos a fim de pensar uma nova forma de ver a cidade integrada com a natureza, desde 2013 até aquele momento. Em 2016, o Natureza Urbana se transformou em projeto de coordenado pela professora Luciana Bragança (EA-PRJ), antes vinculado ao Programa Laboratório Nômade do Comum (IND-LAB), e em 2017 passou a ser atrelado ao Programa NATUREZA POLÍTICA (EA-UFMG).

 

POR QUE?

O objetivo desse projeto extensionista é atuar na cidade, junto aos moradores, às lutas urbanas e ambientais, por uma cidade que entenda a todos como atores sendo eles humanos ou não, potencializando práticas urbanas que, de alguma forma, conectam esses agentes. Além disso, acredita-se que parques, praças, jardins e áreas de preservação ambiental são fundamentais para a qualidade de vida nas cidades para convívio e parte da vida cotidiana de todos.

POR QUEM?

O projeto é composto por discentes e docentes, que atuam junto às lutas urbanas ambientais, visando construir uma cidade mais sustentável em diálogo com práticas urbanas que, de alguma forma, potencializam a conexão entre homem e natureza.

COM QUEM?

O projeto trabalha junto a movimentos sociais -ocupações urbanas, ambientais, pelas águas, de jardins, de agricultura urbana – e propõe a possibilidade de construir parcerias com órgãos de política pública. Entre os parceiros do projeto estão: a Rede Verde, o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e o subcomitê de Bacias Hidrográficas do rio das Velhas. Importante ressaltar que este projeto de extensão está associado à Pesquisa Jardins Possíveis.

COM O QUE?

As metodologias utilizadas são:

– Interlocução direta (reuniões, rodas de conversa, etc) com os moradores de territórios de conflito socioambiental, a fim de se identificar as questões mais relevantes sob o ponto de vista destes moradores

-Cartografias para o mapeamento dos atores humanos e não-humanos envolvidos na produção e apropriação das áreas verdes e das relações sociais e econômicas em ação no território.

– Processo itinerante e nômade para a realização das oficinas no intuito de facilitar a participação dos moradores dos territórios parceiros e de afirmar o reconhecimento de lugares de produção de saberes para além daqueles usualmente credenciados pela ciência e pela academia.

– Produção de cartilhas e manuais em redes sociais e eventos, em linguagens acessíveis, visando uma divulgação ampla do material produzido (copy left) e a autonomia de produção dos futuros interessados na informação compartilhada.