OCUPAÇÃO ROSA LEÃO
No que se refere às metodologias de ensino para o desenvolvimento das propostas arquitetônicas, os alunos devem construir instrumentos de interlocução interativos (maquetes, jogos, mapas e linhas do tempo) a fim de (1) discutir e problematizar demandas junto aos parceiros, (2) mapear recursos materiais e humanos disponíveis, (3) acordar as soluções projetuais. As propostas arquitetônicas desenvolvidas devem ser consistentes em termos técnico-materiais e viáveis no que se refere aos quesitos econômicos. Parte dessas propostas devem ser executadas por meio de atividades práticas desenvolvidas nos laboratórios da Escola e/ou por meio de mutirões com os parceiros.
O PFLEX Arquitetura Desobediente, no primeiro semestre de 2017, foi desenvolvido em parceria com a coordenação da Ocupação Rosa Leão, a partir da reflexão sobre memória e feminismo, com o foco em reconstruir a história da Ocupação Rosa Leão sob o olhar das mulheres.
desenvolvimento
A construção da linha do tempo (e da memória) visava recuperar lembranças sobre momentos de luta, das violências vividas, das amizades feitas, do orgulho de ser negra e das dores de ser ameaçada de despejo, que desencadearam narrativas potentes sobre as práticas femininas e feministas sobre a produção de um território não apenas físico, mas sobretudo afetivo.
Assim, lembranças foram narradas, e depois registradas, puderam ser transformadas em suportes (cartazes, estandartes, livro) de uma instalação para a comemoração do aniversário da ocupação. Tessitura de lembranças e saberes que evidenciaram outras subjetivações, subversivas e potentes, indicando pistas para a construção de outras condutas.
alunos
Flávio Barbosa
Gabriela Resende
Luiza Salles
Daniela Faria
Ludmila Aquino
Lethícia Gomes
Henrique Porto
Camila Alvarez
Verônica Horta
Maria Clara Mariano
Natália Ravagnani
Gabriela Tavares
Tayná Marques