Pflex Arquitetura Desobediente

OCUPAÇÃO ESPERANÇA

O PFLEX Arquitetura Desobediente  (PFlex – PRJ081: Arquitetura Desobediente)  foi criado em 2016, a partir do pressuposto que desenho, construção e uso são etapas indissociáveis do processo projetual, conectadas de forma não linear e dinâmica.  Proposta e ministrada pela professora Marcela Brandão, essa disciplina é desenvolvida, desde então,  em articulação com o projeto de extensão Artesanias do Comum, a partir de  demandas vindas de grupos parceiros da extensão. 

No que se refere às metodologias de ensino para o desenvolvimento das propostas arquitetônicas,  os alunos devem construir instrumentos de interlocução interativos (maquetes, jogos, mapas e linhas do tempo) a fim de (1) discutir e problematizar demandas junto aos parceiros, (2) mapear recursos materiais e humanos disponíveis, (3) acordar as soluções projetuais. As propostas arquitetônicas desenvolvidas devem ser consistentes em termos técnico-materiais e viáveis no que se refere aos quesitos econômicos. Parte dessas propostas devem ser executadas por meio de atividades práticas desenvolvidas nos laboratórios da Escola e/ou por meio de mutirões com os parceiros.

Em 2020/2, ainda no esquema virtual por conta da pandemia, o PFLEX Arquitetura desobediente teve como parceiro a Ocupação Esperança, localizada na região da Izidora, em BH. Na ocasião, o mestrando Daniel Taranto desenvolvia seu trabalho de pesquisa junto àquele território e já havia construído laços sólidos com moradores e lideranças, dentre eles Luizinho, Edna e Rose.  As demandas trazidas para o PFLEX foram de projetos para: horta comunitária, creche e Parque Esperança.

desenvolvimento

Os encontros virtuais aconteceram de forma intensa, com dinâmicas e jogos construídos na plataforma The Miro, a partir dos quais os moradores e lideranças puderam compartilhar importantes informações com os alunos, discutir coletivamente demandas  e acordar as soluções projetuais compartilhadas. 

Tais soluções foram organizadas sob a forma de um caderno e entregues ao grupo de assessoria técnica da Esperança, a fim de subsidiar negociações junto ao poder público.

Desenvolvimento da horta. Foi criada uma cartilha informacional para ajudar os moradores no cultivo.

Desenvolvimento do Parque Esperança.

Desenvolvimento da Creche Filhos da Esperança. Foi criado um infográfico com informações técnicas adicionais.